- GCM no Municipal e no Viaduto do Chá. PM na Praça da República. Sensação de segurança? Um pouco, não muito.
- Pouca gente na rua. Passeando, fotografando, rezando. Sim, trabalhando também.
- Perto da Bovespa. O cheiro de urina era insuportável.
- Viaduto Santa Efigênia. Crianças jogavam bola, jovens ouviam música e passavam o tempo. Sob os arcos amarelos, muito movimento.
- Um(a) pedinte alucinado(a) se mostrava mais lúcido(a) que muita gente.
- Um leite com chocolate, uma coxinha e uma garrafinha de água mineral na cafeteria bem arrumada. TV ligada no jogo mas ninguém perdia tempo com isso.
- Viciados em crack. Muitos. Olhares perdidos mas atentos em nosso equipamento.
- Pregador falando sozinho na frente do antigo prédio do Mapping. Tradição que nunca muda.
- Poucos carros. Nenhum trânsito. Gritos apenas entre amigos.
- Calçadão estreito, medieval. Isso aqui um dia já pareceu a Europa.
- As ruas ou são datas históricas ou lembram os nomes de quem as fez.
- O patriarca está de costas para a sua praça. Por isso a cara sisuda.
- Grandes Galerias. Da época que shoppings centers não eram tão procurados.
- Prédios antigos, mal conservados. Na proporção de 3 para 1 em relação aos bem cuidados.
- Arquitetura clássica ao lado do prédio comercial moderno.
- Na igreja. Sem fotos, por favor, diz o segurança.
- Na outra, nem precisou dizer.
- Municipal coberto de andaimes. Tapumes grafitados pra evitar a pichação.
- Flanelinha pede para olhar o carro. Não apareceu para pegar o dinheiro.
- O cinema fechou. A lanchonete ainda está lá. Afinal, é franquia.
- Gente dormindo empilhada. Ninguém faz nada.
- Banca de jornais aberta cheia de pessoas. Fechada, vira sanitário.
E, lá de cima, o prédio branco olha aquele vai e vem de domingo.
Texto originalmente publicado no Mínimas Ideias.