Foto de Antonio Calanni (AP) no funeral do tenor Luciano PavarottiO assunto é pertinente ao mundo dos fotógrafos profissionais e fotojornalistas, mas amadores também deveriam refletir sobre este caso.
As 3 últimas edições da revista PhotoMagazine apresentaram depoimentos diversos sobre o momento de baixar a máquina fotográfica.
Foram duas entrevistas e uma coluna, onde fotojornalistas abordaram situações em que se questionaram sobre onde termina a cobertura jornalística e começa a privacidade dos envolvidos. Discutiu-se ainda o choque do momento com o dever do registro e da informação.
Isso sem contar com o envolvimento emocional.
Para os profissionais, isso é um dilema a ser discutido e constantemente repensado. Para amadores, uma forma de ter a consciência de que cada imagem possui uma importância particular e carrega um grande valor intrínseco. O ato de fotografar demanda bom senso e ética, uma carga de responsabilidade que parte da classe amadora ainda desconhece.
Pelo menos é o que se percebe vendo a participação popular em assuntos de grande repercussão midiática.
Na dúvida sobre algum registro?
É melhor deixar a máquina abaixada.
Um sinal de respeito e dignidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário